Simbolismo no Brasil
1893 - 190
Periodização
• Inicio:1893; missal e broqueis- Cruz e
Sousa
• Termino: 1902: Pré- Modernismo
Contexto Historico
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Europa
II revolução industrial
Grande depressão
Decadentismo
Brasil
Proclamação da republica
Imigração
Inicio da industrialização
Caracteristicas
• Subjetivismo
• Musicalidade: aliteração e assonancia
• Predominio da sugestão sobre a descrição • Uso de maiuscula
• Usos de simbolos, imagens noturnas
• sinestesias
Autores e Produções
• Cruz e Sousa; Broquéis (1893, poesía)
• Missal (1893, poemas en prosa)
• Tropos e Fantasias (1885, poemas en prosa) • Alphonsus Guimaraens; Setenário das
Dores de Nossa Senhora, Câmara
Ardente, Dona Mística, Kyriale, Mendigos,
Ismália".
Os simbolistas retomam a subjetividade da arte romântica com outro sentido. Os românticos desvendavam apenas a primeira camada da vida interior, onde se localizavam vivências quase sempre de ordem sentimental. Os simbolistas vão mais longe, descendo até os limites do subconsciente e mesmo do inconsciente. Este fato explica o caráter ilógico ou o clima de delírio de grande parte de sues poemas, como no fragmento de Cruz e Sousa:
Cristais diluídos de clarões álacres,
Desejos, vibrações, ânsias, alentos,
Fulvas vitórias, triunfamentos acres,
Os mais estranhos estremecimentos
Diz Mallarmé:
Os parnasianos tomam os objetos em sua integridade e mostram-nos.
Por isso carecem de mistério. Descrever um objeto é suprimir três quartas partes do prazer de um poema, que é feito da felicidade de adivinhar-se pouco a pouco. Sugerir, eis o sonho. E o uso perfeito deste mistério é o que constitui o símbolo: evocar o objeto para expressar um estado de alma através de uma série de decifrações.
"A música antes de qualquer coisa."
A música é obrigatória, como nesta espécie de receita poética de
Cruz e Sousa:
Derrama luz e cânticos e poemas
No verso e torna-o musical e doce
Como se o coração,