O simbolismo no Brasil
O termo simbolismo foi usado pela primeira vez em 1886, por Jean Moréas, que divulgou um manifesto no qual afirmava que simbolismo era o único termo capaz de designar as tendências artísticas da época.
O simbolismo no Brasil
No Brasil, o simbolismo começou em 1893, com a publicação de dois livros: Missal (prosa) e Broqueis (poesia), ambos da cruz de Sousa. Estendeu-se até o ano de 1922, data da semana da arte moderna. Diferente do que aconteceu na França, onde o simbolismo sobrepôs-se ao Realismo e ao Parnasianismo, no Brasil o simbolismo foi quase inteiramente abafado por esses movimentos, que tiveram muito prestigio entre as camadas cultas do país.
Na realidade no final do século XIX e no inicio do século XX, três tendências caminhavam paralelas: o realismo em suas manifestações (romance realista, romance naturalista e poesia parnasiana); o simbolismo situado a margem da literatura acadêmica da época; o pré-modernismo, com o aparecimento de alguns autoras preocupados em denunciar a realidade brasileira, como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, entre outros.
O movimento simbolista chegou a seu fim com a semana da arte moderna, que neutralizou todas essas estéticas e traçou novos e definitivos rumos para a literatura brasileira.
O simbolismo no Brasil teve caráter poético. A prosa praticamente não existiu, uma vez que, quando ouve prosa, ela foi poesia em prosa e pode ser encontrada na obra de Cruz e Sousa. Os principais autores dessa escola no pais foram: Crus e Sousa, representante máximo da estética simbolista brasileira, Alphonsus de Guimaraens e Pedro Kilkerry. Características do Simbolismo
Literatura
- Preocupação formal que se revelou a busca de palavras de grande valor conotativo e ricas em