Silábia Estrita

3.SILÁBICA ESTRITA
As escritas tendem a estabelecer uma correspondência sistemática entre a quantidade de letras utilizadas e a quantidade de sílabas que se deseja escrever, ou seja, para cada sílaba se escreve uma letra. Desse modo se uma palavra tem duas sílabas, a criança escreverá somente duas letras; se for monossilábica apenas uma e assim por diante. Todos os alunos de primeira série figuram nesta categoria.
A escrita silábica se divide em duas subcategorias:
Escrita silábica estrita sem valor sonoro convencional
A criança dá uma letra aleatória a cada sílaba, não obedecendo ao valor sonoro convencional da mesma. Assim por exemplo a palavra “GATO” poderia ser representada com as letras “I e M”.
Escrita silábica estrita com valor sonoro convencional Neste caso, as letras utilizadas pertencem realmente à sílaba que se tenta representar. Ressalta-se que neste nível é muito comum que as crianças escrevam somente as vogais de cada sílaba, embora possam existir casos onde a letra escrita é uma consoante.
A partir dos anos 80, observa-se no cenário educacional um progressivo “desinvestimento” no estudo de métodos de ensino, também chamado de “desmetodização”, ou seja, a ausência de método para alfabetizar, visto que emergem publicações, estudos, pesquisas e discussões sobre a Teoria Construtivista de Jean Piaget, as Teorias Sócio-interacionistas de Lev Vygotsky e Henri Wallon, e os estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua Escrita.
Estes/as autores/as compreendem que o conhecimento não está nem no sujeito (racionalismo) e nem no objeto (empirismo). Pelo contrário, dá-se pela interação ou pelas trocas do sujeito com objeto (interacionismo), onde ambos se transformam. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com o ambiente. Entretanto, vale ressaltar que o construtivismo é uma construção científica que procura extrair leis explicativas dos fenômenos, sem se