silicatos

RESUMO DO ARTIGO: AS ESTRUTURAS DOS SILICATOS
Também conhecidos como peneiras moleculares, os silicatos são sólidos porosos, podendo ser cristalinos ou não, capazes de separar moléculas de acordo com seu tamanho. Essas peneiras moleculares apresentam diversas composições, onde as mais comuns na natureza são os aluminossilicatos. Dentre essa variedade, os materiais mais estudados são os zeólitos, que são sólidos microporosos, obrigatoriamente cristalinos e são compostos principalmente por tetraedros de silício conectados pelos átomos de oxigênio dos vértices. A alta afinidade do silício pelo oxigênio resulta na existência de um grande número de minerais de silicatos e compostos sintéticos, que são importantes em diversos processos químicos (como por exemplo, no craqueamento do petróleo e na indústria de detergentes ).
As estruturas de silicatos restringem-se, principalmente, ao silício tetracoordenado, tetraédrico. Representando a unidade [SiO4] como um tetraedro, com o átomo de silício no centro e os átomos de oxigênio nos vértices podemos entender melhor sua estrutura. Cada átomo de oxigênio compartilhado contribui com um elétron em cada ligação ao silício. Logo para cada oxigênio não compartilhado, temos o aparecimento de uma carga negativa na unidade. De modo que, o ortossilicato é descrito como [SiO4]4-. Todos os minerais que contém unidades ortossilicatos discretas sem compartilhamento de átomos de oxigênio, são conhecidas como neso-silicatos (um exemplo é a fenacita e o zircão).
O compartilhamento de um átomo de oxigênio no vértice do tetraedro com outro átomo de silício gera os dissilicatos. Estruturas minerais contendo dissilicatos são raras na natureza. Estruturas contendo encadeamento de três tetraedros também são extremamente raras. Já encadeamentos de quatro tetraedros não existem na Natureza, mas foi sintetizado pela primeira vez em 1979.
Os zeólitos são caracterizados por estruturas abertas, que permitem a troca de cátions e moléculas de água com