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Custo Brasil No mundo da economia globalizada, países competitivos são aqueles cujas economias são capazes de atrair investimentos nacionais e internacionais e, ainda, assegurar às empresas condições de produzir o que o mercado deseja consumir, com pontualidade, qualidade, inovação tecnológica e preço. A partir desta premissa, conclui-se que todas as variáveis institucionais, regulatórias e econômicas que impactam os custos de produção e a produtividade das empresas são vitais para determinar o estágio de crescimento econômico dos países. Conclui-se, igualmente, que o Brasil, mesmo tendo avançado significativamente em sua economia nas duas últimas décadas, ainda está atrasado na missão de tornar-se um país efetivamente competitivo no cenário mundial. Dois estudos divulgados nos últimos dias, pelo Banco Mundial e pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) são preocupantes. O relatório do Banco Mundial, elaborado a partir de pesquisa abrangendo 183 países, aponta o Brasil como campeão na cobrança de encargos trabalhistas – taxas e impostos – onerando as empresas, empurrando-as para a informalidade e até inviabilizando-as. O estudo pesquisa inúmeras outras variáveis e em todas elas o Brasil aparece em posição absolutamente desconfortável – burocracia excessiva para a criação de empresas, taxas de juros, entre os maiores do mundo, carga tributária, legislação fiscal complexa e ineficiente, alto custo do sistema previdenciário, precariedade da infra estrutura logística (qualidade das rodovias, ferrovias e portos e a falta de integração modal entre eles) e excessiva burocracia. Estes são os fatores que, em seu conjunto, formam o chamado “Custo Brasil”, que compromete dramaticamente a competitividade da economia e das empresas brasileiras. O estudo da Abimaq analisa exatamente os efeitos deletérios do Custo Brasil e chega à conclusão de que produzir no Brasil é, muito mais caro, em média , que na Alemanha e nos Estados Unidos. Ou

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