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A evolução destes conceitos fez com que, actualmente, eles possuam uma aplicação muito mais ampla, abrangendo reacções que não envolvem o oxigénio como oxidante. Desta forma, uma reacção de oxidação-redução (ou abreviadamente reacção redox) é uma reacção onde há troca de electrões entre espécies químicas.
Vejamos, por exemplo, o que acontecerá quando introduzimos uma placa de zinco numa solução de sulfato de cobre? Se se esperar algum tempo verifica-se que a placa de zinco vai perdendo zinco para a solução, depositando-se, sobre esta, cobre.
O processo global que ocorreu foi
Zn (s) + Cu2+ (aq) ↔ Zn2+ (aq) + Cu (s) e constitui uma reacção redox. Este processo pode ser mais facilmente compreendido se o descrevermos pelas seguintes semi-reacções de oxidação e de redução
:
Zn (s) ↔ Zn2+ (aq) + 2e-
Semi-reacção de Oxidação
Cu2+ (aq) + 2e- ↔ Cu (s)
Semi-reacção de Redução
Torna-se fácil compreender que o processo envolve a cedência de electrões por parte de um elemento, o que implica a aceitação dos mesmos electrões, por parte de outro, como se pode verificar no equilíbrio descrito. Assim, não se pode dizer que o processo global é de oxidação ou de redução, mas sim que se trata de um processo de oxidação-redução (ou processo redox).
No exemplo dado, o metal zinco (Zn (s)) oxida-se, uma vez que cede dois electrões ficando na forma de Zn2+ (aq), e é assim um agente redutor , reduzindo o ião cobre (Cu2+ (aq)) a cobre metálico (Cu (s)). A reacção redox global, descrita pela equação incial, apesar de não fazer intervir directamente electrões na sua escrita, descreve, na realidade, a transferência de electrões entre as duas