Sheila Alves 09 08 Monografia
Antes de situar a temática abordada neste trabalho, considero importante partilhar alguns elementos constitutivos de minha formação inicial e também experiências profissionais que influenciaram na escolha pelo tema pesquisado. Não pretendo delinear minha história de vida, mas pincelar algumas vivências e experiências que considero importantes. Foi no ano de 2009 que iniciei minha formação no curso de Pedagogia na Faculdade de
Educação da UFMG. No entanto, mesmo antes de entrar para a faculdade já tinha curiosidades a respeito das pessoas deficientes e com necessidades especiais. A vida das pessoas surdas, em especial, sempre me chamou atenção; e a Libras (Língua Brasileira de Sinais) sempre me fascinou e me inquietou. Quando entrei para faculdade e no 7º período tivemos a disciplina de Libras, gostei bastante e minha vontade de aprender a
Língua de Sinais só aumentou.
No início do curso de Pedagogia, logo no 2º semestre, fiz inscrição para uma seleção de bolsa no programa Pronoturno (Programa especial de bolsas para estudante dos cursos noturnos) e fui encaminhada pelas coordenadoras, ao demonstrar meu interesse, a fazer parte do grupo GEINE/UFMG (Grupo de Estudos de Educação Inclusiva e
Necessidades Educacionais Especiais), onde tive uma experiência enriquecedora.
Depois de um tempo me desliguei do programa e também do GEINE e parti para outra experiência também no campo da Educação Inclusiva. Consegui através da Prefeitura de
Belo Horizonte um estágio como auxiliar de apoio a inclusão. Na primeira escola trabalhei no ensino fundamental, nas séries iniciais, com uma menina adorável que tinha
Síndrome de Down. A segunda escola era de Educação Infantil e trabalhei com um garotinho com Autismo. As duas experiências me ensinaram muito e me engrandeceram como ser humano.
Depois dessa experiência na Prefeitura de Belo Horizonte, fiz parte de um grupo que enriqueceu ainda mais minha formação. Fui integrante do PIBID Educação Infantil, e, sendo integrada na