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No começo do século passado, vários acontecimentos de escala mundial favoreceram o processo de industrialização no Brasil. Sendo a primeira guerra mundial e o crash acontecido na bolsa americana, fatores cruciais para o desenvolvimento fabril no país.
No período citado anteriormente, o Brasil era essencialmente agrícola, tendo como principal cultura a produção do café e do açúcar. Os primeiros produtos fabris produzidos na Europa chegavam ao Brasil através de trocas realizadas entre a exportação do café e produtos derivados do açúcar, e, em troca, países europeus enviavam itens industrializados como sapatos, roupas, etc.
Então, entra em cena a primeira Guerra Mundial, formado por dois grandes centros que batalhavam entre si, a tríplice aliança liderada pelos ingleses, e o bloco alemão. Tendo as indústrias totalmente voltadas para questões bélicas e produtos de real necessidade, as trocas acontecidas entre Brasil e Europa tiveram uma quebra, uma vez que o café e o açúcar não eram vistos como prioridade no período de conflito.
Então, com a falta de produtos industrializados no Brasil, cresceu-se a necessidade de produção destes, sendo assim, as primeiras indústrias foi montadas no país, principalmente em São Paulo, região favorecida pela alta quantidade de mão-de-obra vinda das fazendas cafeeiras na época em que o trabalho ainda era escravo.
Neste período, os países europeus estavam destruídos, e no final da Guerra, em 1929, estabeleceu-se um prazo de vinte anos para reestruturação da Europa, até o país voltar a produzir e recomeçar a competição com os Estados Unidos. Tendo isto em vista, o país americano decidiu aumentar a produção no país, a fim de ‘’explodirem’’ economicamente, uma vez que o país seria o único vendedor de produtos para a Europa, que necessitava de produtos importados, já que não estava em condições fabris para serem produtores de seus produtos.
Porém, um fato não previsto pelos Estados Unidos, fez com