Sexualidade Humana
Somos assim, em toda a natureza, privilegiados por poder praticar prazerosamente o coito - e outras formas de exercícios da sexualidade - durante a gestação, após o período funcional reprodutivo (menopausa) e ainda quando (ou talvez até principalmente quando) a gestação não é desejada. Inventamos, portanto, outras "indicações" que não a reprodução para o exercício da sexualidade. Podemos praticá-lo (e o praticamos) por mero prazer ("sexo-prazer"), por amor ("sexo-amor") e por muitas outras motivações, aí incluindo-se a econômica.
Evidentemente, estando aberta a possibilidade de prática sexual prazerosa com qualquer pessoa e em qualquer local, surgiu desde a constituição dos primeiros "bandos" de hominídeos a necessidade de uma certa organização social, tendo em vista que houve necessidade de que se traçassem normas sobre quando e com quem essa sexualidade poderia ser exercida. Essa regulamentação se complexificou na medida em que foi se desenvolvendo uma "cultura", base da civilização. Dentro dessa cada vez mais complexa organização social, inevitavelmente foram surgindo regras para normatizar os diversos aspectos das atividades dos indivíduos, inclusive a sexual. Assim, mesmo quando possuído por intenso desejo sexual, o macho passou a só poder praticar o coito com uma fêmea dentro de certas condições, também impostas quando a situação era a inversa. Criou-se então todo um ritual de complexo simbolismo - que