Sexagem fetal
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CARMO, M.T.; 2OLIVEIRA, J.V.; 1ALMEIDA, M.T.; 1ALVARENGA, M.A.
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Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, UNESP – Botucatu, SP – Brasil 2 Pólo Regional da Alta Mogiana, Colina, SP - Brasil mtc.vet@uol.com.br
RESUMO O cenário atual da equideocultura nacional tem surpreendido com oportunidades de aperfeiçoamento nos segmentos empresarial e cultural envolvidos na indústria eqüina. O êxito nos avanços biotecnológicos voltado a expansão da criação faz com que o criador seja motivado a investir, havendo assim um elo de confiança e credibilidade na comercialização nacional e internacional. A sexagem fetal não é uma ferramenta utilizada rotineiramente na espécie eqüina, devido a dificuldade encontrada na localização do tubérculo genital entre os dias 55 a 70 de gestação. Por sua vez, a avaliação ultrasonografica da gônada e da genitália externa do feto com o propósito de sexagem vem apresentando resultados promissores, e consiste em um exame por via retal realizado entre os dias 110 – 150 de gestação, onde em nossa experiência tem se notado uma maior segurança e acurácia associada a facilidade de execução.
INTRODUÇÃO A análise dos dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entre 1990 e 2003 indica que a criação de cavalos deslocou-se em direção às regiões Centro-Oeste e Nordeste, apresentando um rebanho nacional em 2004 de 5.787.250 eqüinos. Atualmente a estimativa do rebanho nacional é de aproximadamente 7.000.000 cavalos, demonstrando que a equideocultura nacional está passando por um processo de desconcentração, ou seja, o negócio do cavalo ocupa atualmente uma posição de destaque em todo país,
movimentando mais de R$146.1000.000,00 em leilões, exposições e eventos e mais de US$ 2 milhões em exportações de cavalos. A análise do ambiente de negócios no âmbito do agronegócio do cavalo no Brasil revela alguns aspectos que