Severiano Mario Vieira Porto
Severiano Mário Vieira de Magalhães Porto nasceu no dia 19 de fevereiro de 1928 na cidade de Uberlândia-MG, que por lá viveu durante 5 anos. Muda-se com a família para o Rio de Janeiro, quando seu pai funda o Colégio Brasil América. Formou-se pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Viaja a turismo para Manaus em 1963 que por lá conceber um modelo único de arquitetura amazônica sustentável, unindo técnicas desenvolvidas nativos da região com as mais modernas e inovadoras criações da arquitetura.
O Seu primeiro contato a região amazônica foi quando presenteado por um amigo, seu pai ganhou uma passagem aérea para qualquer lugar do país. Segundo Mario Porto, a escolha pela Amazônia foi “porque era o lugar mais longe que imaginou”. Dois anos depois é convidado pelo governador do Estado do Amazonas, Arthur Cezar Ferreira Reis (1908 - 1993) - pai de um colega do Colégio Brasil América, a realizar a reforma do palácio do governo (1965), e o projeto da Assembleia Legislativa do Estado (1965). Esse projeto acabou por não ser realizado, mas foi o primeiro passo do envolvimento do arquiteto com a Amazônia. Foi adotado oficialmente nas construções governamentais. Tornou-se uma espécie de arquiteto oficial do governo – o Niemeyer da selva, por assim dizer – o que fez com que se mudasse para Manaus (1966). “Construímos nossa casa sobre palafitas no meio de um igarapé”, conta Gilda Porto, mulher do arquiteto.
Mantém o escritório do Rio de Janeiro com a coordenação de seu sócio, o arquiteto Mário Emílio Ribeiro (1930), colega de turma da FNA e co-autor em projetos importantes, como o Estádio Vivaldo Lima, 1965, o Campus da Universidade do Amazonas (1970 - 1980) e a Pousada na Ilha de Silves (1979 -1983), todos construídos no Amazonas.
Muitos dos projetos desenvolvidos na região são premiados pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB, como o Restaurante Chapéu de Palha (1967), a