Arquitetos Brasileiro
Reidy foi um dos nomes paradigmáticos do grupo de arquitetos conhecidos como Escola carioca. Dessa forma, sua obra procura absorver as propostas do International style e interpretá-las no contexto brasileiro. Por outro lado, sua obra foi uma das únicas elogiadas pelo artista europeu construtivista Max Bill quando de sua conhecida crítica à arquitetura brasileira moderna e especialmente à vertente carioca. Em 1931 Reidy ganha primeiro lugar no concurso para escolher um abrigo para moradores de rua. Esse primeiro projeto mostra o caminho que será seguido por Reidy, sendo uma construção típica racionalista, bastante econômica em seus meios, porém com uma espacialidade aberta e generosa. Já na década de 1940 desenvolve o estilo brasileiro junto com outros arquitetos da época, aproveitando-se particularmente da linguagem formal iniciada por Oscar Niemeyer na Pampulha, em 1943. Como exemplo há um projeto de 1948 para uma fábrica para produtos cosméticos no Rio de Janeiro, onde abóbadas de concreto são utilizadas para animar a composição com um volume longo de teto curvo, referentes ao Projeto de Niemeyer para o Iate Clube Fluminense. Reidy também explora a linguagem básica do Ministério de Educação e Saúde em 1944 num projeto para um edifício de vinte e dois andares para a Viação Férrea do Rio Grande do Sul.
Esteve grande parte da vida ligada ao serviço público, notadamente no Departamento de Urbanismo da prefeitura onde empreende alguns projetos importantes, como a urbanização do centro carioca. Seu projeto de 1948, não realizado, previa a urbanização da área liberada pelo desmonte do Morro do Santo Antônio com edifícios administrativos, residenciais e até um museu a ser projetado por Le Cobusier. Participa do projeto do Aterro do Flamengo, junto com o paisagista Burle Marx. Além