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Nos anos 40, um grupo de pesquisadores oriundos de diversas áreas do saber - antropologia, matemática, sociologia, linguística, psiquiatria e outros - decidem tomar um rumo contrário ao da teoria matemática.
Eles não trabalhavam a comunicação reduzindo-a a duas ou mais variáveis do ponto de vista linear. Ela era analisada através das ciências humanas, considerando os níveis de complexidade e de contextos múltiplos. Eles passam a trabalhar com o modelo circular proposto por Nobert Weiner, criador do campo de estudo da cibernética. Sob essa visão, a informação deve poder circular e a sociedade da informação só pode existir sob a condição de troca sem barreiras. O receptor passa a ter um papel tão importante quanto o emissor das mensagens.
Os pesquisadores da Escola de Palo Alto usam a metáfora de uma orquestra para entender a comunicação, ou seja, um processo de canais múltiplos em que o autor social participa a todo momento a partir dos seus gestos, sua visão e até do seu silêncio, na qualidade de um indivíduo participante de uma certa cultura, assim como um músico é parte integrante de uma orquestra.
posted by Cris at 8:29 AM | 10 comments domingo, junho 25, 2006
Teoria Matemática
Baseado no capítulo "A TEORIA MATEMÁTICA DA COMUNICAÇÃO" de Weaver
(in: "Comunicação e Insústria Cultural")
A palavra comunicação será usada aqui num sentido muito amplo, de forma a incluir todos os procedimentos pelos quais uma mente pode influenciar outra. Assim como a palavra informação de forma alguma pode ser confundida com significado.
Parece haver três níveis de problemas em comunicação:
Problemas técnicos - referem-se à precisão na transferência de informações do emissor para o receptor.
Problemas semânticos - referem-se à interpretação do significado pelo receptor, comparada ao significado pretendido pelo emissor.
Problemas de influência ou eficácia - referem-se ao êxito de, através do significado transmitido ao