Sesmt
Em direção à prevenção
Organizações buscam na eficácia o caminho para a sobrevivência
Cosmo Palásio
Um dos assuntos da moda é falar sobre eficiência e eficácia. De nossa parte torcemos para que o modismo sirva para as pessoas entenderem a importância de assimilar e pôr em prática estes conceitos e muito especialmente a relação viva entre os dois afinal de contas é para isso que servem as idéias e as teorias, e os profissionais não devem ficar alheios aos benefícios que algumas delas podem trazer – embora todos saibamos que algumas delas não são mais do que novos sócios do velho clube dos invencionismos que assim como surgem do nada logo desaparecem na mesma direção. Especificamente para nossa área é essencial que nossos colegas analisem com imparcialidade “a quantas anda” a questão da eficiência e eficácia em sua atividade profissional e especialmente nas organizações onde atuam. Isso às vezes fica meio esquecido quando trabalhamos em uma área que tem por trás uma norma que garante a existência do profissional – mas lembrem que a existência daquela vaga não quer dizer que ela seja sua para sempre. As estruturas das organizações estão cada vez mais enxutas e com certeza as pessoas que “consegue resultados” vão ganhando espaços. Há algum tempo ser chamando de eficiente era o máximo dos elogios. Ser eficiente é ter a capacidade de fazer certo e bem feito. Então alguém que é capaz de cumprir as formalidades é eficiente. Assim, um prevencionista que é capaz de fazer um programa de segurança dentro dos parâmetros da norma é um profissional eficiente. De uns tempos para cá não basta mais ser eficiente é preciso ser também eficaz. Ser eficaz é ter a capacidade de usar a eficiência para cumprir a missão. Não basta então apenas SABER FAZER (ser eficiente), é preciso alcançar a missão – ser eficaz. Não basta ter bom chute, tem que fazer gol. Resumindo então “eficiência” é fazer
Cosmo Palásio de Moraes Jr. - Técnico de Segurança do Trabalho e coordenador do e-group