Serviço social

A trajetória do serviço social, indiscutivelmente, é um marco importante para o entendimento da sociedade como um todo, levando-se em conta, com maior discernimento, a nossa “realidade social”. A importância da profissão visa ajudar a eliminar os problemas da sociedade, em prol da sabedoria de que somos capazes de impor um conceito aos direitos humanos no intuito de “revelar” que cada indivíduo e cada órgão se consolidam na sociedade, traduzindo o real significado do que é viver em uma “sociedade igualitária”. Ser um assistente é trabalhar com um ideal, sem ser limitado a apenas fazer o que convém a política vigente do estado.

Os objetivos da reconstrução histórica do serviço Social e suas relações com as classes sociais se referem a análise da trajetória que o Serviço Social desenvolve historicamente como profissão no Brasil, no sentido de reconstruir os compromissos, tendências e vínculos estabelecidos com as classes sociais que explicam as marcas e desafios que a profissão enfrenta atualmente. (RAICHELIS, 1988, p. 1).

O Serviço Social no Brasil surgiu a partir das necessidades da questão social, da prática profissional dos assistentes sociais no Brasil. Mas, no começo de tudo, em 1899, quando a primeira escola foi fundada na Alemanha, iniciou-se o processo de secularização da profissão: para o Serviço Social, as explicações religiosas do mundo são substituídas por explicações verdadeiramente científicas. Aqui, os assistentes sociais tiveram sua historia marcada na nossa sociedade, com o intuito de exercer a sua profissão com capacidade e transparência, construída pelas necessidades do povo brasileiro, com o processo de desenvolvimento das relações sociais, distintas das classes dominantes entre as classes trabalhadoras, principalmente com a contribuição da igreja marcada no inicio da profissão do serviço social no Brasil.
Com o processo de industrialização e o empobrecimento da classe trabalhadora, por não ter acesso aos seus direitos, a profissão teve