Serviço social
Por volta da segunda metade do século XVIII o povoado se organizou em torno de uma Capela (Sra. Santana, hoje Padroeira da cidade - ritos da Igreja Católica), numa fazenda denominada de Olhos D‘Água, em uma região de muitas nascentes, por isso foi chamado inicialmente de Santana Dos Olhos D’Água. Esta fazenda, ponto de entroncamento de áreas, servia como local para pernoite de tropeiros que faziam rota de comércio de gado e de produtos alimentícios, provindos de várias regiões do país e do alto sertão da Bahia com destino ao Porto de Cachoeira.
Enquanto unidade política Feira emancipou-se em 1833 e a aglomeração foi tomando maiores dimensões dando origem a uma grande feira-livre que serviu de base para o crescimento da cidade e para o desenvolvimento econômico local por isso, em 1938,passou a ser chamada de Feira de Santana. Os negócios tomaram grandes proporções, gerando lucros e riquezas, transformando o povoado em menos de um século, de região pastoril de pequena dimensão, na mais rica e mais densamente povoada cidade do interior baiano.Em 1940, Feira de Santana já apresentava sinais de grande aglomeração, com uma crescente concentração populacional impulsionada por um fluxo migratório,principalmente no sentido campo-cidade, que crescia continuamente a partir do centro,ampliando o mercado que acompanhou a imigração e funcionou como retroalimentação desta. A população total que em 1940 era de 83.268 habitantes