Serviço social
No documentário, flor de pessegueiro, são apresentado casos em que algumas mães corajosamente denunciam abuso sexual cujo suas filhas foram vítimas. Em 26 minutos, o documentário choca e sufoca ao exibir mães contando o que aconteceu.
Exemplo do que se mostra no documentário:
Uma menina de 7 anos de idade que era sexualmente abusada pelo dono do restaurante em que sua mãe trabalhava. Sua mãe só foi descobrir quando observou um sangramento vaginal, suspeitando que fosse uma hemorragia levou-a ao médico, só foi ter conhecimento do que estava acontecendo depois de um exame...
Uma menina de 14 anos de idade, que ficou grávida do próprio pai, ela foi autorizada a abortar...A mãe disse que nunca mais esqueceu de como foi a frase, o som, os gestos que ela usou para falar: “foi meu pai que me estrupou...”
O caso da jovem que, depois da separação dos pais, ficou morando com o pai e foi sistematicamente abusada por ele dos 12 aos 22 anos de idade. A filha, surda desde os 2 anos, só recentemente começou a recuperar a audição graças a uma cirurgia. Ela é bonita, suave, delicada. A mãe conta que, quando a filha era criança, dormia tão suavemente que a chamava de "minha flor de pessegueiro". A filha é Anahi Guedes de Mello, hoje tem 29 anos – e, corajosamente, falou com o rosto à mostra ao lado da mãe, Marlete. Todos os depoimentos foram colhidos em cidades da região metropolitana de Florianópolis e têm um dado em comum: são casos em que a mãe, quase sempre a mãe, não se calou diante da descoberta dos abusos sofridos pela filha e, domando o preconceito, a vergonha e o medo, denunciou o agressor – o pai, quase sempre o