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Na sociedade contemporânea, com a influência dos meios de produção e reprodução social, notam-se algumas mudanças no que diz respeito ao gênero, etnia e classe, onde a mulher, em questão, tem alcançado um espaço na sociedade. Cabe porém, refletir que espaço é esse, e de que forma ela tem sido aceita nesse espaço.
Ao analisar o contexto histórico da mulher, compreendemos a necessidade de sua emancipação, onde em todo esse contexto existiu a lógica predominante da classe hegemônica, as lutas entre burguesia e proletariado, dominantes e dominados, incluídos e excluídos.
Com o surgimento da democracia, a mulher continuou sem autonomia alguma, frente às decisões de uma parcela denominada “machista”. Por ser uma sociedade hegemônica, a própria sociedade quem dita as suas regras, seus princípios morais, sociais, culturais e econômicos. E é frente a esses princípios que a mulher sempre foi discriminada, rejeitada, desvalorizada e sem oportunidades pra tomar decisões, pois algo já estava instituído. Na medida em que os anos foram passando, a mulher foi conquistando sua autonomia.
Há quem diz que as transformações societárias, provocaram mudanças tão profundas na estrutura social, englobando a família, o trabalho, provocando a necessidade da mulher, digamos , obrigatoriamente, ocupar um espaço no mercado de trabalho. Apesar de todos os avanços, e do crescimento da demanda por profissionais qualificados e capacitados, a mulher ainda é discriminada, por ser classificada enquanto “sexo frágil”. A mulher ainda sofre por causa da violência, tanto física quanto moral e ainda intelectual.
Não se pode negar essa realidade, porém, cabe ressaltar que a mulher, mesmo predominando ainda a ideologia hegemônica machista, investe na sua intelectualidade se reestruturando no mercado de trabalho, e passando assim a ser vista de forma diferenciada.
Ainda que haja uma luta por uma sociedade igualitária, onde todos tenham direitos iguais,