serviço social
SERVIÇO SOCIAL
RELATÓRIO: O SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL NA ATUALIDADE
ITAPARICA,
2013
Alertamos aos Assistentes Sociais para esta discussão contemporânea, principalmente para aqueles que ainda não estão conscientes do que está acontecendo no mundo e principalmente na América Latina. Neste debate encontramos duas posturas: os apocalípticos, que acreditam que no final deste século, a economia de mercado internacionalizado trará enormes prejuízos para os trabalhadores, pois a crises que abala as bolsas é uma recente manifestação de um processo em que o poder dos governos, o papel das empresas e o destino dos empregos e as culturas nacionais são transformados pela integração econômica e tecnológica.
Para Viviane Forrestier (1997), no atual modelo econômico que se instala no mundo sob o signo da cibernética, da automatização, das tecnologias revolucionárias-, o trabalhador é supérfluo e está condenado a passar da exclusão social a eliminação. Na era da mundialização, do liberalismo absoluto, na era da globalização e a virtualidade, o trabalho é considerado como conjunto de empregos e assalariados é um conceito obsoleto, um parasita sem utilidade, é a falta de humanidade de um sistema que lucra a partir da vergonha e a humilhação de milhares de desempregados por todo o mundo.
Mas em contraposição ao “Horror econômico”, Robert Kurtz manifesta outra visão: de que o capitalismo começa a libertar o homem do sofrimento do trabalho. O que deve diferenciar-se, é que o escasso ”tempo livre” é hoje um mero prolongamento do “trabalho” por outros meios como prova a indústria da diversão. Na atualidade, a lógica do “trabalho”, apoderou-se das esferas cindidas e insinuo-se na cultura, no esporte até mesmo na intimidade.
Da mesma forma o desenvolvimento das forças produtivas cientificadas leva ao absurdo a priorização do trabalho. O principio positivo do sofrimento não pode mais