serviço social
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade na adolescência, com serias consequências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos e de suas famílias.
No Brasil a cada ano cerca de 20% das crianças que nascem são filhos de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas grávidas com menos de 14 anos. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
A pesquisa nacional em demografia e saúde, de 1996, mostrou dados alarmantes; 14% das adolescentes já tinham pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior, entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998. Houve um aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 12 a 16 anos. Nesses cinco anos 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos, quase três mil na faixa de 12 a 16 anos. Vale destacar que as adolescentes atualmente mesmo conhecendo métodos como a pílula, não os usam, além das dificuldades de acesso, tem receio dos efeitos colaterais, acreditam que são imunes a gravidez, não conhecem o próprio corpo, não conseguem colocar o assunto em discussão na família e tampouco recebem qualquer orientação na escola. A educação sexual nas escolas, portanto, é fundamental para que os jovens possam falar sobre sua sexualidade, sem preconceitos, superando sua intimidade. Alem disso a escola é um espaço propicio para o autoconhecimento e a descoberta de outras formas de relacionamentos efetivos que não sejam as relações sexuais
2.0 Justificativa
O motivo da execução deste projeto é deixar bem claro a gravidade do problema que deve ser levado muito a sério. Pois, prejudica o estado de saúde física e mental, onde a falta de informação e fantasia de mãe