Serviço social
A sociedade sofreu inúmeras transformações nos últimos anos que não podem ser ignoradas pelo Direito e para que esta seja efetivamente protegida é necessário que a legislação acompanhe as mudanças sociais.
O homem sempre buscou aproximar-se de seus semelhantes para satisfazer suas necessidades pessoais e se proteger, para assim melhorar a sua qualidade de vida. Devido a este fato, no decorrer dos anos, foram formando-se vários grupos sob diversos aspectos e finalidades, como os de afinidade, de amizade, de trabalho, de parentesco, entre outros, a depender dos sentimentos, ideais ou interesses dos indivíduos. As sociedades por seu turno organizam as relações sociais em geral, e as famílias, em particular, de acordo com suas necessidades, e tendo em vista os valores dominantes em uma determinada cultura e momento histórico, criando uma rede de inclusão/exclusão própria.
Dentre os grupos formados ao longo do tempo, a família mereceu um lugar de destaque na medida em que é ela a célula básica de toda e qualquer sociedade, desde as mais primitivas. A família é o referencial para seus membros. É da família que o indivíduo recebe educação, assistência, proteção, é ela quem lhe dá toda estrutura para o seu pleno desenvolvimento física, psíquica e emocional. Ela permite que o indivíduo desenvolva a sua personalidade para que assim consiga inserir-se na sociedade e atingir seus objetivos. Para isto, a família tem de ir se moldando tanto externa quanto internamente, para que assim possa se adequar as mudanças sociais e atender as novas circunstâncias a serem enfrentadas. 1.1 A Família Monogâmica, Patriarcal Baseado nos Moldes “Tradicionais” de Família.
A família patriarcal vem desde os primórdios arraigada de machismo, cujo homem era o centro familiar cabendo a ele a parte econômica e era o mesmo que ditava as regras, onde impunha-se limites e formalidades obedecendo a imagem masculina que era o pai.
A partir deste principio molda-se a família