serviço social na conteporaneadade

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Na redemocratização política (dec. 80) a sociedade brasileira passa por um reboliço de mobilização política e em específico o movimento na saúde coletiva, além de debates em torno da vertente marxista sobre as políticas sociais e o Estado. Considerado como marco histórico da política de saúde brasileira, a 8º Conferência Nacional de Saúde (1986), onde foram discutidos os aspectos de suma importância de um modelo de saúde, ou seja, uma Reforma Sanitária. Em 1988 é estabelecida a Constituição Cidadã que determina de mais importante é que a Saúde: É um direito de todos e dever do Estado. “E estatuem a integração dos serviços de saúde de forma regionalizada e hierárquica, constituindo um sistema único” (p.33). Além disso, a Saúde é tida com um dos tripés da Seguridade Social que é composta também pela Assistência Social e Previdência Social. O Serviço Social neste cenário de reformulação de saúde, também passa por revisão, do tradicional à renovação.
Chega-se a década de 90 e o que se tem é o modelo político-econômico do neoliberalismo e suas vertentes ideológicas que ferem aos princípios do Movimento de Reforma Sanitária, pois nesta conjuntura o Estado é posto como um garantidor de mínimos “aos que não podem pagar, ficando para o setor privado o atendimento aos cidadãos consumidores”. (p.35-36), ou seja, uma desresponsabilização do Estado aos direitos sociais. E nessa dicotomia entre os projetos de Reforma Sanitária e o Neoliberal, as demandas do Serviço Social também se tornam antagônicas, pois o privadista requisita o assistente social para reforçar a ideologia e manutenção de um assistencialismo, focalização das políticas, aconselhamentos, abordagem individual, etc. Já as demandas do projeto de Reforma Sanitária visa “ democratização de acesso ás unidades e aos serviços de saúde coma realidade, interdisciplinaridade, ênfase nas abordagens grupais, acesso democrático às informações

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