Serviço social contemporâneo
curso serviço social - 1º semestr
SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO
Prof.ª Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia
Sorocaba/SP
2012
Em entrevistas realizadas com duas profissionais de Serviço Social, atuante no mercado a dois e três anos, constatamos que ambas optaram pelo Serviço Social pela visão de ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade. Perante constatação, verificamos aqui reforçada a teoria de MONTANO, na qual afirma que o Serviço Social é eminentemente feminino, e de caráter assistencialista.
Em experiências obtidas em empresas privadas e Serviços Públicos, as entrevistadas relatam que como profissional elas ficaram limitadas, executando somente o que era de interesse da empresa e órgão público, gerando uma frustração, pois percebiam que poderiam fazer algo a mais. Assim como MONTANO critica, dizendo que como funcionário público e empregado do capital, o assistente social surge como executor terminal das políticas sociais, ele não terá possibilidade de efetivar uma prática satisfatória, estará sempre sujeito à manipulação política do empregador que é o Estado.
Diferentemente em relação às ONG’s, tratando diretamente com indivíduos em situação de vulnerabilidade, as profissionais puderam ter maior liberdade para atuar. Com remunerações, mesmo que não regular, verifica-se novamente a tese de MONTANO, que os profissionais atuais inseridos no mercado de trabalho contribuem significativamente no orçamento familiar, não eliminando o voluntariado, apenas reformulando, tornando profissional de subalternidade.
“É importante sim aumentar o número de profissionais para que tenhamos mais força para lutar em defesa da categoria.” (Profissional de Serviço Social entrevistada).
MONTANO chama a atenção para a necessidade de o serviço social estar atento às novas demandas na atualidade, para que a prática profissional do assistente social não fique presa a concepções ultrapassadas. Adverte que devemos entender as políticas