serviço social contemporaneo
Por que o Serviço Social na contemporaneidade?
Porque estamos vivenciando o contexto da globalização social e a autora aborda sobre a hegemonia do grande capital financeiro, da aliança entre capital bancário e capital industrial, que se testemunha a revolução técnico-científica de base microeletrônica, instaurando novos padrões de produzir e digerir o trabalho. Ao mesmo tempo, reduz-se a demanda de trabalho ampliando-se a população sobrante para as necessidades médias do próprio capital, fazendo crescer a exclusão social econômica, política, cultural de homens, jovens, crianças, mulheres das classes subalternas, hoje alvo da violência institucionalizada. Exclusão social esta que se torna contraditoriamente o produto do desenvolvimento do trabalho coletivo. Em outros termos, a pauperização e exclusão são a outra face do desenvolvimento das forças produtivas do trabalho social do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, dos meios de comunicação da produção e do mercado globalizado.
Estes novos tempos reafirmam, pois, que a acumulação de capital não é parceira da equidade, não rima com igualdade.
Pensar o Serviço Social na contemporaneidade requer os olhos abertos para o mundo contemporâneo para decifrá-lo e participar da sua recriação. É Nessa perspectiva que se inquire a realidade buscando, pelo seu deciframento, o desenvolvimento, o desenvolvimento de um trabalho pautado no zelo pela qualidade dos serviços prestados, na defesa da universalidade dos serviços públicos, na atualização dos compromissos ético-políticos com os interesses coletivos da população usuária.
Sintonizando o Serviço Social Com os Novos Tempos
Preliminarmente, é importante explicar os pressupostos para a análise da profissão hoje.
Em primeiro lugar, para garantir uma sintonia do Serviço Social com os tempos atuais, é necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos.