Serviço social contemporaneo

Serviço Social Contemporâneo

Ana Claudia

Jundiaí – SP / Junho de 2013

Por uma Sociedade justa e Igualitária

Em 2013 comemoramos 20 anos do atual código de ética profissional do assistente social (CEP) e da lei Nº 8662/1993, ano que marca também a institucionalização de um processo iniciando em 2012. Visa apurar a verdade dos crimes e violações praticados pela ditadura brasileira nos anos 1960-1970.
As conexões desses acontecimentos estão relacionadas à questão da memória histórica e seu significado.
Parte as sociedade ignora os crimes e as violações da ditadura, ou apóia as práticas fascistas da Polícia, que é um reflexo, em um novo contexto, das orientações praticadas durante a ditadura.
A incerteza em face do conhecimento da realidade e de suas transformações, entre outros, nos conduz a uma cultura neoconservadora, que nega as conquistas históricas das lutas populares e dos movimentos revolucionários.
O código de 1993 e também a lei 8662/1993, tem uma direção ética política, construídas desde os anos 1980, com um processo de lutas sociais e uma cultura emancipatória, que antecedem e percorrem a ditadura. Daí a importância da virada em 1979 e do código de ética de 1986, como marcos de ruptura com o conservadorismo profissional, bem abrangente até então.
As conquistas profissionais materializadas a partir do CEP de 1993 e em outros marcos da profissão nos anos de 1990 não se separam da trajetória de lutas da sociedade brasileira.
Os valores e princípios que orientam o código de ética pertencem à trajetória histórica das lutas sociais, é assim que os valores do CEP adquirem materialidade histórica e podem ser problematizados nas particularidades do presente, deixando para trás o conservadorismo da profissão e a herança