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Previdência Social e Serviço Social
No Brasil a “questão social” surgiu nas décadas de 20 e 30, no decorrer do processo de industrialização, acarretando alterações sociais e econômicas, com os trabalhadores tendo consciência de que são classe e que tem seus direitos, através de movimentos reivindicatórios dos trabalhadores foram fundamentais para a consolidação dos direitos trabalhista e previdenciária.
O seguro social foi uma das promessas agitadas ante os pequenos assalariados urbanos pelo candidato Artur Bernades, que visava o apoio a sua candidatura dos setores trabalhistas, que saiu vitorioso em 1922. No entanto só em 1923 foi promulgada a Lei Eloy Chaves que consolidou a base do sistema previdenciário Brasileiro, com a criação da Caixa de aposentadorias e pensões (CAP) para os empregados ferroviários.
Após a promulgação desta lei varias empresas também passaram a serem seguradas da Previdência. Chegou a atingir pouco mais de 140 mil assalariados do setor privado, hoje passados 87 anos esses números chegam a 72 milhões de Brasileiros associados, ( destes 16 bilhões de pagamentos mensalmente, 27 bilhões para aposentadorias, pensões e auxilio doença).
Com base na previdência da Republica Argentina haviam quatro princípios básicos do benefício: medicina curativa, aposentadoria por tempo de serviço, velhice ou invalidez, pensões para dependentes e ajuda funerais. Para ter direito a essa contribuição obrigatório ser filiado e fazer parte da contribuição tripla (empregador, empregado e Estado).
A revolução de 1930, configurada no Estado Getulista, a passagem da economia agro-exportadora para a urbana – industrial o que permitiu á classe burguesa emergente partilha a gerência do Estado.
É nesse contexto que se compreende a constituição da Previdência Social como política pública, a partir de 1933, com a criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões-IAPs estruturas no sistema tripartite (com a incorporação do estado), quer no seu aspecto contributivo como