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Mas a legislação, por si só, embora de relevância inquestionável, não garante a mudança de postura, a materialização de recursos e o compromisso efetivo com o exercício de cidadania e a educação de qualidade para todos. A inclusão das pessoas com deficiência ainda representa uma remota realidade ou simplesmente uma utopia, diante de sociedades e escolas excludentes.
Apesar da sociedade criar meios, estruturas, ambientes como escolas, locais de trabalho e urbanização para facilitar o acesso dessas pessoas com deficiência, essas atitudes ainda se caracterizam por inadequadas e ineficientes.
O interesse da reestruturação e inclusão esbarra na problemática de um sistema capitalista que prioriza o poder econômico no qual é mais barato contratar uma pessoa que não possui deficiência pelo simples fato de não haver necessidade de investimentos específicos que facilitem a inclusão em determinados espaços urbanos.
Devido à luta de movimentos sociais, os deficientes visuais começam a ser incluídos na sociedade. A humanidade vivencia um período de conscientização das diferenças, entretanto, mesmo com tantas políticas públicas de inclusão a população que tem problemas visuais ainda não consegue ser inserida nesse contexto.
O ponto de partida para esta mudança está na escola, que transformará essa realidade através do quotidiano. Neste contexto, o educador é o sujeito envolvido que mais sofrerá mudanças, pois para fazer frente às exigências de uma escola inclusiva, deve construir novas competências. Sendo assim, sua formação e