Servico social contemporaneo
A sociedade atual apresenta novos arranjos familiares. Hoje não se pode mais falar em um modelo ideal de família, mas em vários arranjos que surgem ao longo do tempo. Os divórcios, os métodos contraceptivos e a entrada da mulher no mercado de trabalho são alguns dos fatores das transformações familiares
Durante a idade média, as crianças eram entregues a outras famílias que não as de origem, onde faziam sua aprendizagem profissional ou mesmo social, como a aquisição de hábitos e costumes necessários a damas e cavaleiros, nos casos das famílias nobres. Depois a escola vem tomar o lugar desta educação tradicional, trazendo como instrumento uma disciplina severa e a proteção da polícia e da justiça. A evolução das escolas durante todo o século XVI representou, então, uma maior preocupação dos pais com a educação das crianças; “a substituição da aprendizagem pela escola exprime também uma aproximação da família e das crianças, do sentimento da família e do sentimento da infância, outrora separados
A proliferação das escolas correspondeu à necessidade de substituir as antigas práticas de aprendizagem por uma educação mais teórica e também ao desejo dos pais em manterem os filhos mais perto de si. Tal fenômeno comprova uma grande transformação por qual passou a família: esta passou a se concentrar mais na figura da criança e a vida em família, confundiu-se “com as relações cada vez mais sentimentais dos pais e dos filhos”
Esta nova organização da casa na modernidade e a modificação dos costumes e relações afetivas proporcionaram uma maior intimidade a esta “nova” família composta por pais e filhos, não incluindo mais os amigos, clientes e criados.
A história da família observa-se que ela passou por transformações ao ponto de gerar certo modelo a ser seguido- a família nuclear composta pelo marido, pela mulher e pelos filhos- onde o marido exerce uma autoridade sobre estes. Há uma clara distinção entre papeis e atributos dos homens e das