Ser A Revela O Proposicional Um Absurdo
Será a Revelação Proposicional um Absurdo? digg Há duas f ormas para se analisar a questão ref erente à revelação proposicional e a inf alibilidade. A primeira é pelo estudo dos pressupostos envolvidos; a segunda, através do estudo dos problemas detalhados.
Este apêndice adotará o primeiro método. Em todos os casos, enquanto o primeiro não estiver em seu devido lugar, o segundo não poderá ser adotado de f orma concreta.
Para o homem moderno, e muito mais para a teologia moderna, o conceito de revelação proposicional e a visão cristã histórica de sua inf alibilidade, usualmente não são tidos como equivocados, mas antes como simplesmente absurdos. O mesmo vale, e pelas mesmas razões básicas, na visão da maioria dos homens modernos e de grande parte da teologia moderna para os conceitos de pecado e culpa, que são considerados absurdos, não importa em que sentido moral. Mas, é claro, devemos questionar se, neste caso, os seus pressupostos são os mais apropriados e adequados.
O pressuposto do Cristianismo é que houve uma origem pessoal de todas as coisas – existe alguém que f ez tudo o mais que existe. Este alguém teria que ser grande o suf iciente para isso, o que signif ica que tinha que ser inf inito. Continua aberta a questão de quem seja este alguém pessoal-inf inito que sempre existiu; se este f oi mesmo o caso, os demais problemas já não se aplicariam. Todos nós precisamos explicar o f ato de que o universo e nós mesmos, enquanto indivíduos, existimos; assim, alguma coisa tem
“existido”.
Agora, se é f ato que este alguém inf initamente pessoal tenha existido sempre, todas as demais coisas seriam limitadas em contraste à sua auto-suf iciência ou eternidade. Mas suponha que ele simplesmente
tenha f eito algo que, embora limitado, sintonizasse numa f requência de “ondas” própria – por assim dizer, à sua própria imagem –