Ser ou não ser, eis a questão
Sabe-se, ou assim se convencionou, que existe algo de natureza desconhecida a que se chama energia. Essa energia está patente em todos os aspectos da nossa vida. Aliás, está patente em tudo. Sabemos, que um dos principais postulados da física é que a energia se conserva num sistema isolado. Daí, podemos concluir que, considerando o universo um sistema isolado toda a energia nesse se conserva. Tal acontece connosco, o ser humano e com todos os restantes seres vivos. Vivemos pela transformação e transmissão de energia. Mas não acaba aí esse ciclo sem fim, da energia. Quando morremos acabamos nós por fazer parte de algo muito maior, ou voltamos a fazer parte de algo maior. Isto porque nós somos feitos da mesma matéria de uma estrela que acabou ou de um planeta que não começou assim à tanto tempo.
Mas, o que é que os torna diferentes, e como é que o ciclo continua?
Há um outro aspecto da física que descobrimos, a entropia. Isto levou a um outro postulado que até agora nunca foi desfeito: Tudo tende para um estado de equilíbrio e neste caso, para o caos e a desorganização. Mas, neste caso, como é que há vida?
Esse é um grande mistério pois se bem virmos vamos contra a entropia, já que os seres vivos são um dos exemplos da organização. Se bem repararmos, se nada fizéssemos para nos mantermos vivos a entropia seria crescente, a desorganização maior e portanto morreríamos. Para dar uma ideia mais fácil se bem que não muito agradável: um ser vivo ao ser cremado mantém todos os seus átomos, os mesmos átomos de quando em vida, no entanto não pode voltar a viver porque estes átomos estão desorganizados. A entropia finalmente “apanhou-nos”. A nossa energia vai tomar outras formas e outros caminhos. Mas será que somos só matéria e energia num estado mais simples? O que é que nos difere de uma pedra quente? Afinal de contas também ela é matéria organizada e energia. O que é ser pessoa? E a energia e matéria criam emoções? Ou será que a