Ser diferente é normal?
O Brasil seguramente atingiu em atingiu o menor indicie de desigualdade social, apresentada pelo presidente do Instituto de Política Economia Aplicada (IPEA) Marcelo Neri.
Neri ressaltou que, dentre todos os vetores para a diminuição da desigualdade, a bolsa família é o mais eficaz, do ponto de vista fiscal, segundo lugar vem os rendimentos previdenciários com 19% de contribuição e 10% são benefícios de prestação continua e outras rendas. “o Brasil está no ponto mais baixo de desigualdade, embora ele ainda seja muito alto”, ressalta o presidente do IPEA.
Em 2005 o Brasil era o oitavo país em desigualdade social, diz as pesquisa. De acordo com documento, no Brasil 46,9% da renda nacional concentra-se
Na mão dos mais ricos. Já os 10%pobres ficavam com apenas 0,7% da renda. “Alto nível de desigualdade de renda é ruim para o crescimento e enfraqueci-me a taxa em que o crescimento se combate em redução de pobreza: eles reduzem o amanho do bolo econômico e o tamanho da fatia abocanhada pelos pobres”, diz o relatório.
Nossa sociedade ainda conserva (pré) conceitos historicamente cristalizados sobre quase tudo: negro, ´´índio, pobre, deficiente físico, deficiente mental, nordestino, homossexual, empregada doméstica, gordo, idoso, etc. A coisa toda tem a ver com a maneira como as pessoas aprenderam a ver o outro. A questão é: sob que prisma a sociedade aprendeu a enxergar o outro?
Toda a educação nacional foi elaborada e desenvolvida para manter a mente engessada. O individuo foi domesticado e doutrinado. Ele não aprendeu a pensar. Assim, certo é o que alguém determinou que fosse errado.
Ser diferente para a sociedade é ser defeituoso, é ser excluso, é não ter direito a ter direitos Mas, como diz Cláudia Werneck (2003, p.19),
“todas as pessoas são gente, portanto, tem o direito de participar ativamente da sociedade contribuindo com o seu melhor talento para o bem comum, qualquer que seja ele”.
Em suma ser diferente na sociedade