Ser diferente é normal
Agora se me permitem ser mais clichê, desde que o mundo é mundo as pessoas lutam contra o preconceito. Índios, negros, judeus, mulheres, deficientes, classes menos favorecidas, homossexuais, todos experimentaram a dor que esse sentimento pode causar. Pessoas “condenadas” por causa da cor da pele, sua origem, genética, limitações, herança e preferências. E infelizmente sempre haverá alguém que se julgue melhor do que o outro, independente de qual seja a sua verdade. Quando pensamos em todo esse histórico, agradecemos pelo fato de que as coisas hoje em dia fluem melhor. A sociedade está um pouco mais tolerante e se ainda há preconceito, e ninguém duvida disso, o mesmo costuma se apresentar camuflado.
A lei passou a valer mais. Preconceito racial dá cadeia, minha gente! Temos cotas nas universidades para afros-descendentes e pessoas de baixa renda. Com isso o número de universitários aumentou e, consequentemente o de pessoas no mercado de trabalho.
Os homossexuais fizeram valer aquela expressão “saíram do armário”, e foram para as ruas. Hoje tem parada gay em vários lugares, a cada dia novos casais do mesmo sexo se encontram, casam, adotam filhos, constroem uma família. Agora o leitor me pergunta onde eu quero chegar com esse papo. Ao BBB 10, claro.
Considerada a mais diversificada da história do Big Brother Brasil, a décima edição do programa tem dado muito que falar graças ao seu elenco. Não porque conta apenas com mulheres lindíssimas, homens sarados ou vilões de dar medo. Mas por ser o primeiro a ter um grupo de homossexuais declarados, sendo dois homens e uma mulher.