Filme - o nome da rosa
RESENHA
Primeiro perseguida, depois popular, poderosa, impiedosa, carismática, benfeitora, contestada, denunciada e hoje ainda muito influente em diversas camadas sociais e espalhada em todo globo. Esse é um resumo bem simples da história da Igreja Católica. E algo ou alguém com tanta história, carrega consigo inúmeras passagens, que nem sempre merecem ser lembradas, além de adeptos, críticos ferozes, cismas, divisão de pensamentos etc.
O filme O nome da Rosa é a adaptação para o cinema do livro homonimo do escritor italiano Umberto Eco, escrito e publicado em 1980. Eco não poderia ter nascido em melhor lugar para escrever o livro, logo em um dos berços do cristianismo, de onde por vários anos os Papas do passado exerciam seu poder e onte até hoje se situa a sede-mor da igreja Católica (O Vaticano é tratado como país, porém esta incrustado em Roma).
A história se passa em mosteiro italiano, sem a localização precisa, pois segundo o narrador, ele prefere não revelar o verdadeiro local. O ano é 1327, em um período da história conhecido como Idade Média, mais precisamente o momento pelo qual a Europa vivia, passou para história como Renascentismo. Resumidademente, o movimento renascentista pregava a ideia de que o homem deveria buscar o conhecimento por ele mesmo, valorizando os estudos passados, dos grandes filósofos, que colocavam o homem como centro (antropocentrismo), relegando a fé a um segundo plano. Isso, obviamente não agradava a Igreja Católica, que monopolizava o conhecimento e através da religião tinha o controle sobre grande parte da população europeia, que temia a ira de Deus. Outro ponto relevante neste período de transição, se fez presente no cenário econômico, onde o feudalismo dava lugar para o capitalismo e ascenção da burguesia.
O período conhecido como Idade Média, que se estende de 476 a 1453. ficou marcado, dentre outras coisas, pelo aumento do