Ser diferente é nomal
Na historiografia sócio-econômica há três grandes vertentes que devem ser examinadas quando se pretende obter uma compreensão efetiva do capitalismo.
A 1ª é a proposta do economista alemão Werner Sombart,que considerava como uma forma econômica baseada na criação de um espírito capitalista,empreendedor e racional.
A 2ª vertente é da Escola Clássica Alemã que situa como uma forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro.
E a 3ª vertente:Marx amplia o conceito;onde ele diz que o capitalismo é um modo de produção,marcado não apenas pela troca monetária,mas essencialmente pela dominação do processo de produção pelo capital.Onde uma camada que tem muito dinheiro vai se sobrepor em cima daqueles que não tem ,havendo assim uma relação muito desigual,onde haverá um poder e um submisso.
E as Classes Sociais são consequências do capitalismo,se formaram dessa diferença entre quem manda e quem obedece,entre quem tem os meios de produção e capital,ou seja,a classe dominante,a burguesia:e aqueles que nada tem,aqueles que trabalham e são dominados,o proletariado,que trabalha em troca do seu salário,que vive do seu salário em condições precárias,e é assim que há a ruptura entre o capital e o trabalho,há ruptura entre os homens.
O cristianismo é o ponto crucial e fundamental para o Serviço Social e a caridade aos pobres é a base do surgimento do serviço social.E ao longo do século IV,o catolicismo tornou-se a religião oficial do Império Romano e o conceito de caridade é alterado,a igreja católica se alia a Monarquia,faz caridade financiada pela nobreza,pois o que quer mesmo é perpetuar a servidão e ratificar a submissão,quer controlar e dominar a população para que não se revoltem e nesse momento histórico a Assistência Social era executada de forma não sistemática,sob valores de nobreza,justificativas religiosas e ideológicas.
E assim as origens do Serviço Social estão vinculadas na