Ser catequista é uma vocação
O CATEQUISTA, AO SENTIR ESTE CHAMAMENTO VERIFICA QUE NECESSITA COMPREENDER MELHOR SEU TRABALHO MISSIONÁRIO.
SENTIR-SE CHAMADO A SER CATEQUISTA E A RECEBER DA IGREJA A MISSÃO PARA FAZÊ-LO PODE ADQUIRIR, DE FATO, DIVERSOS GRAUS DE DEDICAÇÃO, SEGUNDO AS CARACTERÍSTICAS DE CADA UM.
O catequista é um instrumento vivo, através do qual Deus se comunica com os homens; é um educador da fé e não um mero repetidor de uma doutrina; é um transmissor do Evangelho com a própria vida, seguindo o conteúdo, o estilo, os critérios e os métodos de Jesus, aprendendo a ter os seus mesmos sentimentos (cf. Fl 2, 5-11).
O catequista é uma testemunha, capaz de santificar Cristo em seu coração e que está sempre pronto a dar razão de sua esperança a todos aqueles a pedirem. Isto torna-se, por assim dizer, uma tarefa ainda maior nos nossos dias, que imersos num contexto secularizado e de inversão de valores, exigem do catequista uma capacidade de incarnar no mundo a própria fé e de comunicá-la de modo convincente e crível, a fim de que os homens se possam libertar de tudo aquilo que é contrário à sua dignidade de filhos de Deus.
COMO EDUCADOR DA FÉ DOS SEUS IRMÃOS, O CATEQUISTA É DEVEDOR A TODOS DO EVANGELHO QUE ANUNCIA, AO MESMO TEMPO EM QUE SE DEIXA EDUCAR PELA FÉ E PELO TESTEMUNHO DAQUELES QUE CATEQUIZA.
Ser destinatário de um dom de Deus e tornar-se dom de Deus para os outros, deve fazer surgir no catequista a exigência de um forte crescimento espiritual. Ele deve ser o discípulo que está em constante escuta do seu Mestre. Como Maria, a primeira dos discípulos do seu Filho, assim o catequista deve saber acolher com humildade e meditar a Palavra do Evangelho, referindo e pautando a própria vida nesta Palavra.
O catequista deve saber colocar-se próximo dos homens e caminhar com eles, na escuta das suas exigências, sobretudo daqueles que são considerados os últimos na sociedade: os pobres, os marginalizados