Separações analiticas
CENTRO DE CIENCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Química Analítica Quantitativa II
Prof.: Sandra Aparecida Duarte Ferreira
Thaís Scardua Rangel
Introdução às separações analíticas
Na grande maioria dos problemas analíticos reais, devemos separar, identificar e quantificar um ou mais componentes presentes em uma mistura complexa. As separações analíticas isolam o analito dos outros constituintes.
Os princípios básicos de uma separação são apresentados na figura 1. As separações podem ser completas ou parciais. O processo de separação envolve o transporte do material e a redistribuição espacial de seus componentes.
Figura - Princípios de uma separação.
Os objetivos de uma separação analítica são geralmente a eliminação ou redução de interferentes de forma que a informação analítica quantitativa sobre uma mistura complexa possa ser obtida. As separações também podem permitir a identificação dos constituintes separados.
A tabela 1 lista vários métodos de separação que são de uso comum.
Tabela - Métodos de separação.
Dentre todos, será focado nos métodos de separação por extração, separação de íons por troca iônica e separações cromatográficas.
Separação por extração
Extração é a transferência de um soluto, presente em uma fase, para uma outra fase. As extrações tem como objetivo isolar ou concentrar o analito desejado ou separá-lo das espécies que interferem com sua análise. O caso mais comum é a extração de uma solução aquosa com um solvente orgânico.
A extensão segundo a qual os solutos, quer inorgânicos quer orgânicos, distribuem-se entre duas fases líquidas imiscíveis difere significativamente e essas diferenças têm sido empregadas por décadas para realizar as separações de espécies químicas.
A partição de um soluto entre duas fases líquidas imiscíveis é um fenômeno de equilíbrio governado pela lei de distribuição. O coeficiente de partição, K, é a constante de equilíbrio para a reação: