SEPARAÇÃO DAS PROTEINAS DO SORO DE COELHO POR ELE-TROFORESE EM ACETATO DE CELULOSE

BIOQUÍMICA I

SEPARAÇÃO DAS PROTEINAS DO SORO DE COELHO POR ELETROFORESE EM ACETATO DE CELULOSE

Trabalho realizado por:
Grupo nº 4

FCUL, 22 de março de 2013
1. Resumo

Nesta atividade laboratorial realizou-se a separação das proteínas do soro de coelho pelo método de eletroforese (técnica de eletroforese de zona onde se utiliza uma matriz sólida saturada de solução tampão como suporte, neste caso acetato de celulose). A técnica de eletroforese é habitualmente utilizada em bioquímica como meio auxiliar de diagnóstico e baseia-se no facto de diferentes proteínas possuirem carga e massa diferentes pelo que podem ser separadas por ação de um campo elétrico.
As proteínas que se pretendiam separar eram as seguintes: a albumina e as globulinas (α1, α2, β e γ). Desta maneira, esperar-se-ia que a tira eletroforética apresentasse 5 bandas distintas, correspondentes aos 5 grupos de proteínas presentes maioritariamente no soro de coelho.
A albumina é a proteína que existe em maior concentração no plasma e é a que tem uma massa molecular relativa mais baixa. As globulinas são uma mistura heterogénea e complexa de proteínas que possuem diferentes designações com base na sua mobilidade eletroforética. Após retirar as tiras do tampão e realizar a eletroforese procedeu-se à coloração dos resultados em corante Ponceau S que lhes conferiu uma tonalidade rosada. Seguidamente, as tiras foram passadas por ácido acético 5% (v/v) em metanol para retirar o excesso de corante e fixar as proteínas às tiras. Para permitir a transparentização das últimas, estas foram introduzidas em metanol puro anidro e depois numa solução contendo metanol, ácido acético e glicerol. Por fim, procedeu-se à sua secagem levando-as a uma estufa durante um espaço de tempo reduzido a fim de evitar a desnaturação das proteínas. Apesar de existirem 5 grupos de proteínas diferentes (referidas no segundo parágrafo) na amostra em estudo, verificou-se somente a formação de 4 bandas