Sensoriamento Remoto
de
Sensoriamento
Remoto
como
ferramenta
para
Fruticultura de Precisão:
Figura 1: Níveis de obtenção de imagens por sensoriamento remoto. Fonte: Prof.
Maigon Pontuschka, 2012.
A origem do sensoriamento remoto vincula-se ao surgimento da fotografia aérea. Assim, sua história pode ser dividida em dois períodos: um, de 1860 a 1960, baseado no uso de fotografias aéreas, e outro de 1960 aos dias de hoje, caracterizado também por uma variedade de tipos de imagens de satélites.
O Sensoriamento Remoto pode ser entendido como um conjunto de atividades que permite a obtenção de informações dos objetos que compõem a superfície terrestre sem a necessidade de contato direto com os mesmos. Estas atividades envolvem a detecção, aquisição e análise
(interpretação e extração de informações) da energia eletromagnética emitida ou refletida pelos objetos terrestres e registradas por sensores remotos. A energia eletromagnética utilizada na obtenção dos dados por sensoriamento remoto é também denominada de radiação eletromagnética.
A quantidade e qualidade da energia eletromagnética refletida e emitida pelos objetos terrestres resulta das interações entre a energia eletromagnética e estes objetos. Essas interações são determinadas pelas propriedades físico-químicas e biológicas desses objetos e podem ser identificadas nas imagens e nos dados de sensores remotos. Portanto, a energia eletromagnética refletida e emitida pelos objetos terrestres é à base
de dados para todo o processo de sua identificação, pois ela permite quantificar a energia espectral refletida e/ou emitida por estes, e assim avaliar suas principais características.
Figura 2: Curva espectral da vegetação, da água e do solo.
Os dados de sensoriamento remoto podem ser obtidos em diferentes níveis de altitude, isto é, a diferentes distâncias do sensor em relação a superfície observada. Temos 3 níveis de coleta de dados: orbital (sensores a bordo de