Sensores a gás
Introdução
Os princípios mais comuns de sensores de gás são os sensores de gás infravermelho nãodispersivos (NDIR), que são usados principalmente para a detecção de CO2, sensores de ionização
(PIDs e FIDs) e sensores químicos de gases.
Os sensores NDIR são sensores espectroscópicos para detectar CO2 num ambiente gasoso pela sua absorção característica. Seus componentes principais são uma fonte de infravermelhos, um tubo de luz, um filtro de interferência (comprimento de onda), e um detector de luz infravermelha.
O gás é bombeado ou difunde para dentro do tubo de luz e o sensor mede a absorção do comprimento de onda característico da luz. Os melhores sensores desse tipo têm sensibilidades de até 20-50 ppm. Novos desenvolvimentos incluem o uso de sistemas microeletromecânicos para derrubar os custos desse sensor e criar pequenos dispositivos (por exemplo, para uso em aplicações de ar condicionado). Sensores de CO2 infravermelhos também são usados para medir CO2 dissolvido para aplicações tais como carbonatação de bebidas e fermentação farmaceutica.
A fotoionização e a ionização de chama são técnicas usadas para sistemas de cromatografia gasosa em ambientes laboratoriais. Essas técnicas possuem uma boa sensitividade e uma ampla faixa dinâmica linear. Eles podem detectar um grupo químico de compostos que podem ser ionizados e o resultado é o total dos compostos detectados pela amostra. Um metodo de separação de compostos antes da detecção é necessária para fornecer uma potêncial identificação de um composto individual ao sensor.
Os sensores químicos de gás de CO2 têm como principais vantagens baixo consumo de energia e podem ser reduzidos em tamanho para se encaixar em sistemas microeletrônicos. Em contrapartida, possui uma vida útil muito baixa quando comparados com o princípio de medição infravermelha. Sensores de Gás Infravermelhos não-dispersivos (NDIR)
Figura 1: Sensores NDIR
Um sensor NDIR (Figura 1) é usado para