Sensor aster

1. INTRODUÇÃO

Em meados dos anos 1950, o desejo de aprender mais sobre o espaço levou ao desenvolvimento de satélites. Um satélite é um objeto feito pelo homem e colocado em órbita em torno de um corpo maior. Cientistas, astrônomos e muitos outros estavam ansiosos para aprender sobre um novo ambiente, o espaço, esperançados ainda nos avanços das comunicações, meteorologia e vôos espaciais tripulados que resultariam dessas descobertas (ENSICLOPEDIA SATELITES, 2011). É notável como a importância dos satélites vem aumentando dia a dia. As notícias sobre o que ocorre no mundo, às ligações telefônicas, a internet e as imagens usadas na previsão do tempo e no monitoramento dos ambientes terrestres são alguns exemplos dos benefícios que podem ser obtidos pela utilização de um satélite (FLORENZANO, 2008). Atualmente estão em órbita, além dos satélites do Sistema de Posicionamento Global, satélites de comunicações, satélites científicos, satélites militares e uma grande quantidade de lixo espacial, ou seja, não se deve se referir à satélites apenas como um meio de transporte de dados ou apenas um meio de mapear ou espionar o sistema terrestre ( CORREA, 2010). Entre os satélites usados nas Geociências temos o satélite TERRA, onde, a plataforma orbital Terra foi lançada em 18 de dezembro de 1999 a bordo do veículo lançador Atlas II AS, como parte do programa da NASA denominado Earth Observing System (EOS). Trata-se de uma missão multinacional que envolve parcerias com as agências aeroespaciais do Canadá e do Japão. O principal objetivo da missão é contribuir para pesquisas sobre a dinâmica atmosférica global e suas interações com a superfície terrestre e oceano. Nessas três esferas, a plataforma Terra contribui para pesquisas sobre: a) atmosfera: fluxo de energia radioativa, composição da troposfera, aerossóis, temperatura e a umidade, nebulosidade; b) superfície terrestre: mudanças na cobertura e no uso das terras, dinâmica das vegetações, dinâmica da