Senhora- Proza Poética
500 palavras
2 páginas
Senhora – José de Alencar Texto em proza :/Aurélia:
De beleza admirável em seus dezoito anos rica e formosa, provida de mil encantos.
Órfã a pobre moça, a vida não lhe deixou aos cantos.
Bem educada, com a viúva D. Firmina vivia,
Que fazia as vontades da moça e suas excentricidades bem entendia.
No baile a donzela reinava, brilhava com sua beleza exaltada, cercada por seus adoradores, a quem sua imagem e riqueza prezavam.
“Não era um triunfo que ela julgava digno de si”
Mas com sua fortuna compraria qualquer marido para logo se unir. Encontrou, pois no baile um recém-chegado a quem lhe fez parte de seu passado. Com armações de Sr. Lemos do seu lado foi arrancado, por trinta contos de réis outro casamento estava armado. Enquanto um coração puro de amor sincero foi abandonado. Torquato era outro apaixonado, que pobre, coitado! Amava senão Adelaide e a perdia por um homem bem ajeitado. Um da sociedade e de bons modos, também um necessitado. E os casais foram trocados.
Quando a primeira vez rendia-lhe seu amor a Fernando, Aurélia ainda era pobre. Filha de um casamento escondido
Perdeu o pai e o irmão que já sua mãe se comove. A viúva preserva a filha e sugere que esta a janela se mostre. E a jovem encanta não só os criados, como também os mais nobres. Faz recusa de Sr. Abreu, já que amava pois Seixas. Que sua mãe lhe pergunta as intenções e este se encolhe. Enrola e duvidoso recusa a mão da pobre.
A moça agora só, órfã herdeira de seu avô se descobre. Mas o coração comove?
Á tempo com Seixas se casou, comprando esse marido de dote que muito custou.
Cem contos de réis e noite de estrelado, após o a cerimônia Fernando estava ali ajoelhado. Cheio de amor e paixão do casamento queria a Aurélia os dar. Mas aí que está. A senhora pôs a se vingar e humilhar o homem que no passado veio a abandonar.
Trocando o verdadeiro amor por dinheiro, mas ainda vivi este amor, em todo