Pedro era um homem especial, dotado de simplicidade. Não precisava de muito para ser feliz. De coração puro e espírito livre. Simpático, amável com todos que se achegavam a ele. Um verdadeiro “Gentleman”, sua conduta era irrepreensível perante os homens. Sua beleza era de “saltar aos olhos”, cabelos dourados, pele clara e macia, um olhar profundo e misterioso, magnético, hipnótico... Não gostava de festas e badalações, era o tipo “caseiro”, preferia passar o tempo ao redor dos livros, escrevendo sua própria história, em folhas de papel. De poucos amigos, contudo, confiáveis. Fazia pelos seus eleitos, era bondoso e afável para com eles. A família era de suma importância para si, adorava animais, possuía vários cães, e muitas vezes, trocava a atenção de qualquer pessoa por um momento ao lado dos “amigos fiéis”. Alegando que os animais o amavam sem reservas, sem julgá-lo como a maioria dos humanos faz. Pedro gostava de fugir da realidade, através da leitura e convívio com a natureza. Acreditava que a existência, na terra, era por muitas vezes penosa e massiva. Porque já não encontrava o amor em outro ser, a doação e caridade que ele procurava em uma mulher. Isso mostra o quão desacreditado do amor ele se tornou, devido à descoberta das suas próprias verdades. A vida lhe deixou muitas marcas, decepções e disabores. Muitas mulheres passaram por sua vida, contudo, somente uma deixou marcas, a paixão avassaladora que se chamava-se Anna. Uma mulher tímida, que não se auto-conhecia verdadeiramente, era um tanto controversa e ambiciosa. Em uma manhã chuvosa, Pedro saía de casa no seu carro. Quando entrou na avenida principal da cidade, atropelou Anna, que ficou caída, no meio da avenida. Pedro prestou socorro e a levou para o médico, no carro, à caminho do hospital eles começaram a conversar e conhecer melhor. Viram que tinham muito em comum, e após muitos encontros foram se entregar um ao outro, na casa de Pedro. Anna percebe a paixão