Senhor
Segundo Porter, o conceito de competitividade baseia-se na essência da formulação estratégica, buscando a melhor forma de lidar com a competição. Partindo deste princípio, Porter descreve cinco forças que precisam ser bem analisadas e consideradas para que se tenha uma vantagem competitiva. Estes forças são: clientes, fornecedores, produtos substitutos, novos concorrentes e a rivalidade entre os competidores. Para Porter, cada uma destas forças pode interferir diretamente na vantagem ou desvantagem competitiva em seu determinado setor. Porter sugere a analise detalhada interna dos processos, para que se conheçam as competências essenciais da organização, proporcionando assim, um desenvolvimento considerável da melhor estratégia, afim de se garantir uma vantagem competitiva perante outras organizações.
Adam Smith, um dos precursores da idéia de competitividade, aborda o tema defendendo a livre concorrência, um dos princípios da Economia Liberal. Smith observa que “procurando apenas um ganho pessoal, a pessoa trabalha, coincidentemente, para elevar ao máximo possível a renda anual da sociedade. Por uma mão invisível a pessoa estaria sendo misteriosamente levada a executar um objetivo que jamais fez parte das suas intenções. E, buscando apenas seu interesse exclusivo, a pessoa muitas vezes trabalharia de modo bem mais eficaz pelo interesse da sociedade do que se tivesse de fato esta intenção”. No entanto, esta definição acabou por se eliminar a si mesma, uma vez que com a livre concorrência, observou-se a criação de monopólios e oligopólios privados, necessitando da intervenção posterior do estado (neoliberalismo), para salvar a idéia de liberdade econômica. Neste sentido temos visível a idéia política de que a competição é essencial e positiva para a humanidade, deixando de ser um conceito econômico e passando a ser parte do imaginário das pessoas. Os autores Jank e Nassar (2000), definem competitividade como a