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A cobertura de gelo da região no verão diminuiu ao ritmo constante de 8% ao ano há três décadas. No entanto, a temperatura na região era superior à actual nas décadas de 1930 e 1940, sendo os glaciares mais pequenos do que hoje. Em 2005, a camada de gelo foi 20% menor em relação à de 1979, uma redução de 1,3 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente à soma dos territórios da França, da Alemanha e do Reino Unido.
No entanto, no Hemisfério Sul, durante os últimos 35 anos, o derretimento apenas aconteceu em cerca de 2% da Antárctida, onde 90% do gelo do planeta está acumulado; nos restantes 98%, houve um resfriamento e a IPPC estima que a massa da neve deverá aumentar durante este século.
Mesmo um aquecimento de 3 a 6 graus tem um efeito relativamente insignificante já que a temperatura média da Antárctida é de 40 graus negativos. É de notar igualmente que no período quente da Idade Média havia quintas dos Viking na Gronelândia e também não havia gelo no Árctico. E, mesmo que derretesse todo o gelo do Árctico, isso não afectaria o nível da água nos oceanos porque se trata de gelo flutuante: o volume de água criado seria igual ao volume de água deslocado pelo gelo quando flutua.
2. Os furacões estão cada vez mais fortes.
Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões das categorias 4 e 5 (os mais intensos da escala), dobrou nos últimos 35 anos.
3. O Brasil e outros Países na rota dos ciclones.
O litoral sul do Brasil foi varrido por um forte ciclone em 2004.
4. O nível do mar subiu.
A elevação desde o início do século passado está entre 10 e 25 centímetros. Em certas zonas litorais, como algumas ilhas do Pacífico, isso significou um avanço de 100 metros na maré alta. Actualmente, o painel inter-governamental de mudança climática estima que o nível das águas poderá subir entre 14 e 43 cm até o fim deste século. Estudos recentes parecem indicar que, contrariamente ao que antes