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Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura
Mestrado em Engenharia Civil
Obras Geotécnicas
Fundações por Estacas
Acções Verticais
Elementos Teóricos
Prof. Jaime A. Santos
Abril de 2008
Obras Geotécnicas
Fundações por Estacas – Acções Verticais
Fundações por Estacas – Acções Verticais
1 - Generalidades
As estruturas transmitem as cargas ao terreno através das suas fundações. Se o terreno superficial apresentar características mecânicas adequadas, as fundações poderão ser directas ou superficiais materializadas através de sapatas assentes no terreno, em geral, a uma profundidade entre 1 e 2m, após remoção da terra vegetal e dos solos soltos.
Por vezes, a camada superficial com piores características pode atingir vários metros de espessura. A execução de pegões (tubulão com uma relação entre a altura e a largura entre 5 e
8) poderá ser uma solução viável se as condições do terreno permitirem a escavação de poços sem necessidade de qualquer entivação.
Quando as soluções anteriores não podem ser aplicadas devido às desfavoráveis condições geológicas e geotécnicas do local, é então corrente recorrer à solução de estacas. As estacas apoiadas em maciço “firme” são estacas a trabalhar por ponta, em alternativa a estacas flutuantes em que a resistência é garantida fundamentalmente pela mobilização da resistência lateral. Este último tipo de estaca utiliza-se quando não existe maciço “firme” ou este aparece a profundidade muito elevada.
As estacas podem ser classificadas em três categorias, em função do efeito que provocam no solo envolvente durante a sua execução, como indicado no Quadro 1.
Para além das características do terreno de fundação, o tipo de estaca e o próprio processo construtivo são factores que influem de forma decisiva no desempenho das estacas. As
Figuras 1 a 4 ilustram o faseamento construtivo de vários tipos de estacas (Frank, 2003).
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MECivil, IST
Obras