Semáforos led
Sun Hsien Ming * (adaptado de artigo publicado na revista Engenharia 544 do Instituto de Engenharia)
A geração de luz utilizando a propriedade de emissão de diodos formados por cristais de materiais semicondutores, denominados Light Emitting Diode – LED, vem sendo objeto de intensa pesquisa tecnológica. Os semáforos de LED’s têm sido objeto de análise e avaliação pela CET quanto à sua implementação em larga escala para a cidade de São Paulo. As principais vantagens da utilização de “lâmpadas LED” são: baixo consumo de energia, resultando em ganhos de redução da ordem de 80 a 90%, quando comparado ao consumo de lâmpadas incandescentes de mesma intensidade luminosa; a luz emitida é monocromática, não sendo necessários filtros para se obter uma determinada cor; a vida útil de um LED é de aproximadamente 100.000 horas; a queima de alguns LED’s não compromete totalmente a indicação luminosa, pois vai restar uma porcentagem considerável de elementos ainda ativos. De maneira geral, os aspectos que ainda restringem a ampla adoção do LED como padrão de iluminação residem nos custos elevados, Nas aplicações de engenharia de tráfego, o desenvolvimento do LED já se tornou técnica e comercialmente exeqüível, existindo disponíveis no mercado linhas de produtos tais como painéis de mensagens variáveis, placas de sinalização e semáforos. Em 1990 a CET de São Paulo fez o primeiro teste para avaliar a aplicação da tecnologia LED na sinalização semafórica. O protótipo da primeira lâmpada foi instalado num grupo focal de pedestres da Av. Faria Lima, próximo à rua Grécia. Passados 15 anos, a lâmpada continua em perfeito estado de conservação, sem ter ocorrido queima de nenhum de seus diodos. Atualmente, existem dois cruzamentos semaforizados que utilizam LED’s na Radial Leste. Além disso, os grupos focais de pedestres da Rótula central da cidade também utilizam esta solução. Como se vê, a aplicação desta tecnologia ainda é muito incipiente em São Paulo e isso se