semiologia
FRANCISCO LEYDSON F. FEITOSA
"As PESSOAS SE ESQUECEM DO QUE OUVEM; LEMBRAM DO QUE LÊEM;
PORÉM, SÓ APRENDEM, DE FATO, AQUILO QUE FAZEM"
(Adão Roberto da Silva)
INTRODUÇÃO
A constante correlação entre as informações obtidas por anamnese e exame físico meticuloso conduz, invariavelmente, à elaboração de hi- póteses diagnosticas, tornando o dia a dia da prática médica, um exer- cício mental dos mais estimulantes. Dessa forma, a rotina clínica diá- ria é essencialmente uma atividade que depende da habilidade e do raciocínio, sendo, cada diagnóstico, um desafio, um problema que precisa ser solucionado. A semiologia é a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reu- nindo, dessa forma, os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da enfermidade. A palavra semiologia provém do grego semeion: que quer dizer sintomas/sinais e logos: que significa ciência/estudo. SUBDIVISÃO DA SEMIOLOGIA
A semiotécnica pode, ainda, ser subdividida da seguinte forma:
Semiotécnica. É a utilização, por parte do examinador, de todos os recursos disponíveis para se examinar o paciente enfermo, desde a
2 Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico
simples observação do animal até a realização de exames modernos e complexos. É a arte de exa- minar o paciente (Fig. 1.1).
Clínica Propedêutica. Reúne e interpreta o grupo de dados obtidos através do exame do paciente.
É um elemento de raciocínio e análise fundamental, na clínica médica, para o estabelecimento do dia- gnóstico. Semiogênese. Busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas aparecem e se desenvolvem.
CONCEITOS GERAIS
Sintoma ou Sinal?
Sintoma também é uma palavra de origem grega
(sintein = acontecimento), sendo a sua conceitua- ção divergente entre as diferentes escolas e, conse- qúentemente, entre os diferentes profissionais.
Para a medicina