Camera na mão, o guarani no coração
A loucura pode ser definida como “distúrbio ou alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir”.
A loucura ou insânia é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É resultado de doença mental, quando não é classificado como a própria doença.
A loucura, propriamente dita, é a imaginação desgarrada, sem retorno, imposta por setores “negativos” do inconsciente, a distorcer sensações, percepções e julgamentos (junto a um enorme sofrimento psíquico). O que distingue a fantasia criadora é a reversibilidade do delírio. Esse fantasiar, que é imaginação pura, e pode ser delirante, porém reversível, difere do delírio patológico, “irreversível”.
Já a Psiquiatria, a Psicologia, a Psicanálise apresentam, cada uma a seu modo, explicações um tanto duvidosas sobre o tema. É a loucura uma patologia? É um desvio da personalidade? É uma obra do Diabo? Será que só aquele que possui aparelho psíquico poderá apresentar essa “insanidade”? Amor demais, paixão demais, apego demais, sexo demais, vaidade demais, humilhar demais, trabalhar demais, ter tudo demais, querer tudo demais, são sinais de loucura? Dizem que o Normal e o Patológico são faces da mesma moeda. O patológico seria, porém, o exagero do normal.
O cérebro, sob pressão social, reprime para a estrutura inconsciente, tremenda carga de energia, principalmente libidinal, e recalca suas pulsões, dispondo, deste modo, condições para os processos neuróticos subsequentes. Aparecem as patologias; os tratamentos; as repressões; o internamento; o encarceramento; as punições.
Tratamentos
Eletroconvulsoterapias:
Em 1937, os pesquisadores italianos Ugo Cerletti e Lucio Bini conseguiram substituir as injeções endovenosas de cardiazol pela passagem, através do cérebro, de uma corrente elétrica que provocava uma convulsão generalizada. Por ser de fácil aplicação, o método