Seminário sobre a análise do Livro I, I-II, 1 – 5 da obra de Santo Agostinho De Libero Arbítrio
DE LIBERO ARBITRIO DE SANTO AGOSTINHO
Aluno: Luan Gabriel Vilela Ribeiro
Matrícula: 201311273
Prof.: Dr. Luiz Marcos da Silva Filho
Lavras – MG
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
Seminário sobre a análise do Livro I, I-II, 1 – 5 da obra de Santo Agostinho
De Libero Arbítrio
Lavras – MG
2013
INTRODUÇÃO
A obra Diálogo sobre o Livre Arbítrio ou O Livre-Arbítrio é um diálogo filosófico de Santo Agostinho com seu amigo Evódio, de quem se tem pouca informação, sabe-se ao menos, que foi levado às águas do batismo junto com Agostinho e seu filho Adeodato, recebendo o sacramento pelas mãos de Santo Ambrósio, em Milão. O dialogo se enquadra nos escritos de Santo Agostinho que se dão no segundo período romano. Não se considera, portanto, um escrito de maturidade, porém se distancia muito da essência de juventude de outros escritos da mesma época, como De imortalitate animæ e De quantitate animæ. O início do diálogo se dá no contexto da invasão da Urbe pelas tropas de Máximo no ano 388, que bloqueou os portos e atrasou o regresso de Agostinho para Tagaste. Agostinho estava acompanhado de sua mãe Mônica, seu filho Adeodato e seu amigo, Evódio, com quem, diante das suas inquietações sobre a origem do mal, desenvolverá uma discussão. Contudo, neste período de tempo, somente o Livro I que compõe a obra é escrito. Agostinho só concluirá a obra quando já presbítero (em Hipona) e antes de receber a sagração episcopal. Estima-se então, que os livros II e III só serão concluídos por volta dos anos 395/396. A essa altura, Mônica e Adeodato já haviam falecido, a primeira ainda na viagem empreendida de volta a Tagaste e este outro por volta do ano 390, em Tagaste. Os principais interlocutores do diálogo são, sem dúvida, os maniqueus. A obra é toda voltada contra questões do Maniqueísmo, cuja doutrina Agostinho foi por muito tempo adepto, mas