Seminário sobre "Ulva fasciata"
Baía de
Guanabara
Introdução
Objetivo:
avaliar a capacidade da Ulva fasciata de ser monitor ou indicador de poluição na Baía de Guanabara.
Algas
utilizadas como indicadores de poluição por serem sensíveis a atividade oxidante ou redutora das águas.
A
poluição altera a comunidade aquática e favorece a Ulva Fasciata (acostumada ao estresse ambiental).
Por que a utilização da espécie Ulva Fasciata
Delile?
Pode
ser exposta a níveis de poluentes orgânicos; Bentônica;
Abundante na área estudada (Baía de
Guanabara);
Possui um ciclo de vida longo;
Apresenta biomassa suficiente para detecção de modificações nas áreas de estudo;
Demonstra uma relação entre o grau de degradação e sua área relativa.
Materiais e
Métodos
Foram
analisadas, em estações diferentes, 3 regiões na Baía de Guanabara: Boa Viagem(1)
Ilha dos Carecas(2) e Itaipu(3).
Classificação
baseada na quantidade de O2 dissolvido na água, demanda de O2, P e N.
Transeções
perpendiculares a costa.
Resultados
Área
não degradada (Itaipu):
Foram coletadas 13 espécies de algas. 4 clorofíceas, 3 feofíceas e 6 rodofíceas.
Área
moderadamente degradada (Boa
Viagem)
Foram coletadas 16 espécies de algas. 5 verdes, 1 parda, 9 vermelhas e 1 cianofícea. Área
totalmente degradada (Ilha dos
Carecas)
Foram coletadas 11 espécies de algas. 4 verdes, 6 vermelhas e 1 cianofícea
Alga clorofícea Ulva Fasciata:
Presente
Menor
em todos os três ambientes.
concentração na estação não degradada em todo o período estudado. Aumento
na primavera em todos os três ambientes. Diminuição
nos ambientes não degradado e com moderada degradação no inverno.
Crescimento
significativo e constante na estação totalmente degradada (Ilha dos
Carecas), inclusive em condições climáticas adversas.